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Publicado em 03/12/2019

PIB do Brasil avança 0,6% no terceiro trimestre, mostra IBGE (Valor Econômico)

O resultado ficou acima da mediana das projeções de 35 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de crescimento de 0,4% no período. Essas estimativas variavam de alta de 0,2% a 0,9%. Vale notar que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,4% de abril a junho.

Em valores correntes, o PIB somou R$ 1,842 trilhão no terceiro trimestre, sendo R$ 1,582 trilhão referentes ao Valor Adicionado e R$ 259,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Perante o terceiro trimestre de 2018, houve crescimento de 1,2%, acima da mediana das estimativas do Valor Data, de avanço de 1%. Neste caso, o intervalo das projeções ia de expansão de 0,5% a 1,5%. O PIB acumulado no ano até o terceiro trimestre de 2019 avançou 1% em relação a igual período de 2018, conforme o IBGE.

Pela ótica da oferta, a indústria registrou crescimento de 0,8% no terceiro trimestre de 2019, frente aos três meses anteriores, quando houve expansão de 0,7%. O desempenho foi superior à alta estimada em 0,1% pelo Valor Data.

Enquanto a indústria de transformação teve queda de 1% no trimestre, a construção cresceu 1,3% e a indústria extrativa aumentou 12% ante o segundo trimestre, puxada pelo avanço da extração de petróleo. A produção e distribuição de energia e gás caiu 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2019.

Já o setor de serviços — que engloba comércio, intermediação financeira e serviços públicos, entre outros — registrou ampliação de 0,4% nos três meses até setembro, em linha com a projeção dos economistas. No segundo trimestre, o setor teve expansão 0,2%, dado revisado de alta de 0,3%. Na comparação ao mesmo período do ano passado, o PIB do setor de serviços aumentou 1%.

A agropecuária, por sua vez, cresceu 1,3%, abaixo da projeção mediana de alta de 1,8% dos consultados pelo Valor Data. No segundo trimestre, o resultado foi revisado de queda de 0,4% para queda de 0,5%. Ante o mesmo período do ano passado, o PIB agropecuário avançou 2,1%.

No lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,8% no terceiro trimestre deste ano, após incremento de 0,2% nos três meses anteriores (dado revisado de aumento de 0,3%). Analistas esperavam alta de 0,6% nessa base de comparação. Em relação ao terceiro trimestre de 2018, o consumo das famílias subiu 1,9%.

A demanda do governo recuou 0,4% entre julho e setembro, depois de baixa de 0,3% no segundo trimestre (dado revisado de queda de 1%). A expectativa de alguns analistas era de ampliação, de 0,5%. Em relação igual período do ano passado, a queda nos gastos da administração pública foi de 1,4%.

No caso da formação bruta de capital fixo (FBCF, medida dos investimentos em máquinas, equipamentos, construção civil e pesquisa), houve aumento de 2% frente ao segundo trimestre, quando subiu 3% (dado revisado de elevação de 3,2%). O resultado ficou acima do previsto pelo mercado, de 1,3% de crescimento. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta foi de 2,9%.

Por fim, a taxa de investimento atingiu 16,3% do PIB no terceiro trimestre.

No setor externo, as exportações recuaram 2,8% nos três meses até setembro, seguindo baixa de 2% no segundo trimestre (dado revisado de queda de 1,6%). A expectativa do mercado era de decréscimo de 2,3%.

Já as importações tiveram aumento de 2,9% de julho a setembro, na comparação com o trimestre antecedente, quando tiveram elevação de 0,7% (dado revisado de alta de 1%). A leitura ficou acima da média das projeções coletadas pelo Valor Data, que apontava avanço de 2,4%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve expansão de 2,2% das compras de bens do exterior.

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