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Publicado em 30/08/2016

Inadimplência das empresas sobe 11% em julho, mostra estudo (DCI)

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o total de pessoas jurídicas com pendências atrasadas cresceu 11,61% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Por outro lado, pelo quarto mês seguido houve uma desaceleração no crescimento da inadimplência nesta variação anual. Em junho, o avanço havia sido de 12,34%, em maio atingiu alta de 13,01% e em abril, +13,96% .

O resultado representa levantamento feito a quatro regiões pesquisadas - Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. A região Sudeste não foi considerada devido à Lei Estadual 15.659 que vigora no estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.

"A inadimplência das empresas cresceu significativamente ao longo de 2015, e desde o início de 2016 vem mostrando certa acomodação. O resultado de julho representa a quarta desaceleração consecutiva do indicador, ainda que este continue crescendo de forma bastante significativa em relação à série histórica como um todo, o que reflete as dificuldades econômicas enfrentadas no País", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. "O aumento do desemprego, a inflação em patamares elevados e a baixa confiança dos consumidores e empresários afetam a capacidade de pagamento tanto das empresas quanto da população", analisa.

Por região e setor

Entre as quatro regiões analisadas, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação no número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 14,22%. No Norte, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, de 1,56% na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior.

As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações menores do número de devedores mas, ainda assim, os números são expressivos: 9,69% e 9,66%, respectivamente.

No caso dos setores, em Serviços, que engloba os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas em todas as regiões pesquisadas, ou seja, para quem as empresas e pessoas estão devendo. Em todas as quatro regiões analisadas, o segmento concentra mais da metade das dívidas.

Considerando o total de dívidas em atraso pendentes das empresas, englobando todos os segmentos econômico, o destaque também fica no Nordeste, conforme o estudo.

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