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Publicado em 25/10/2018

GIROFAC EXPLICADO EM DETALHES NA SEDE DO SINFAC-SP

A plataforma tecnológica que viabilizará às factorings e securitizadoras a realização de empréstimos, a exemplo das recém-regulamentadas Sociedades de Crédito Direto (SCD) e Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), foi objeto do evento realizado na última terça-feira (23/10) no auditório do Sindicato.

No mesmo formato de encontros semelhantes até então promovidos em Goiânia, Brasília, Vitória e Porto Alegre – com o Rio de Janeiro programado para o dia seguinte – , a apresentação de São Paulo foi encabeçada pela Associação Nacional de Fomento Comercial (ANFAC) e iDtrust – empresa desenvolvedora da solução e parceira do SINFAC-SP – visando demonstrar a empresários e profissionais do fomento comercial como o produto vai funcionar.

“Na qualidade de entidade mater do nosso setor, ligada a 17 sindicatos, estamos percorrendo o país para apresentar essa novidade, disse o presidente da ANFAC, Luiz Lemos Leite (acima), ao dar início aos trabalhos, que tiveram prosseguimento com a apresentação dos detalhes operacionais do GIROFAC pelo CCO da iDtrust, Junior Santos.

De acordo com o profissional, a plataforma deve entrar em produção no início de novembro e com excelentes perspectivas, uma vez que cerca de 70 empresas se inscreveram para participar do programa e pelo menos dez até já assinaram contrato.

Para as próximas fases do projeto, ele reconhece a existência de algumas prioridades. “A gente entendeu que a parte de consulta de crédito, bem como as contas administradas pela factoring para o seu cedente, são o que o mercado mais quer e essa deve ser justamente a segunda etapa a ser liberada, estamos correndo com os parceiros para que isso ocorra”, explicou.

Quanto ao embasamento legal da solução, o consultor jurídico da ANFAC, José Luis Dias da Silva (acima), invocou a Cédula de Crédito Bancário (CCB), mecanismo criado em 2004 pelo Banco Central, juntamente com uma série de outras medidas, visando reduzir o custo do crédito no Brasil.

“Na prática, esse instrumento permite a empresas fora do sistema financeiro – caso de factorings e securitizadoras – herdarem todas as garantias e condições pactuadas numa operação original de empréstimo, feita por uma instituição financeira na condição de cedente”, frisou o advogado e professor.

“A Crefaz, de Maringá (PR), é a nossa primeira parceira nesse modelo, mas já temos notícias de outros importantes players do setor interessados em aderir”, acrescentou José Luis.

Segundo ele, essa nova configuração representa uma enorme quebra de paradigma, igualmente alicerçada pelo fato de ser uma operação desenvolvida em ambiente 100% digital, no melhor estilo fintech.

Ao concluir a reunião, o presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), ressaltou que tudo isso surgiu lá atrás, quando se buscava uma alternativa para o fomento à produção.

“E agora retorna com força total, respaldado pela tecnologia e competitividade, uma vez que esse tipo de operação também se torna acessível para as empresas menores, em função do seu custo reduzido comparativamente ao dos bancos”, afirmou.

Acreditando

Um traço comum na plateia, formada por importantes nomes do segmento, era a manifesta disposição de participar de uma realidade, que muitos consideram um divisor de águas para o fomento comercial.

Dentre essas pessoas estava Franklin Tavares, gestor comercial da paulistana Vision Gestão Empresarial, visivelmente satisfeito pelo fato de a palestra ter somado bastante e ampliado o leque de possibilidades para os negócios.

“Veio a calhar, porque hoje a gente trabalha, geralmente, com prazos curtos e a busca do cliente por uma resposta rápida, tanto para a aprovação do crédito como, às vezes, ter o dinheiro na conta”, disse o profissional, valorizando a forma mais ágil e desburocratizada que operar praticamente como fintech deve proporcionar.

Já Amanda Alves veio de Jaú, e achou igualmente proveitoso o tempo dedicado a se inteirar melhor sobre um tema tão momentoso.

“Com certeza, nossa empresa vai entrar”, garantiu a administradora da Factoring Araraquara, dizendo que isso só não aconteceu até agora por haver alguns detalhes a finalizar.

Igualmente animada ela ficou ao ver que o custo de 1,20% reduziu-se para 0,8% da operação, algo que atribui em grande parte ao engajamento das entidades do setor no processo.

Fonte: Reperkut

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