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Publicado em 12/11/2019

ESC: CURSO INTENSIVO DEMONSTRA QUE EMPRESÁRIOS JÁ ELEVARAM GRAU DE ENTENDIMENTO

A maior complexidade do treinamento de dois dias (16 horas), sobre estruturação e operação da Empresa Simples de Crédito, que o SINFAC-SP promoveu nos dias 6 e 7 de novembro, em sua sede, assim como a qualidade das perguntas elaboradas por esses novos players, evidenciaram uma sensível mudança de patamar no mercado, que já conta com 490 ESCs.

“A segunda edição deste curso avançado teve um conteúdo mais complexo, com destaque para questionamentos feitos pelos empresários, que mostraram entender bastante sobre o tema”, afirmou o consultor jurídico do Sindicato, Alexandre Fuchs das Neves (foto abaixo).

O especialista abordou uma série de detalhes sobre o desenho dos contratos operacionais, esclarecendo dúvidas e lembrando que o SINFAC-SP já disponibiliza aos associados uma série de modelos de contratos operacionais, com qualidade essencial para que o negócio possa operar de imediato.

“Evidentemente, cada empresa deve buscar o seu departamento jurídico para customizar os contratos. Afinal, é possível que a ESC não tenha, pelo menos ainda, um conjunto de regras de regulação emitido pela Unidade de Inteligência Financeira, antigo COAF”, destacou Fuchs.

Com atuações em instituições como Citibank, ABN Amro Real, HSBC e Itaú Unibanco, o executivo de finanças e controladoria Cássio Birque (foto ao lado) abordou as tributações possíveis nas ESCs – lucro real e presumido – e o risco do crédito.

“Explicamos quais são os tipos de tributação a que estão sujeitas a ESC, ou seja, o lucro presumido e lucro real, as vantagens e desvantagens de ambos”, salientou.

Segundo ele, “o pulo do gato” fundamental é conhecer o negócio e entender qual vai ser a atividade da sua empresa para determinar os custos efetivo e variado, baseando-se nisso para escolher a melhor opção de tributação, afinal a presunção no lucro presumido, na ESC, é de 38,2%”, enfatizou Birque.

“Quem já opera com factoring ou veio da área bancária terá mais facilidade de atuar com ESC”, reiterou ele, lembrando que o empresário pode mudar de regime de tributário todo começo de ano, em janeiro, seja do lucro presumido para o real ou vice-versa.

A advogada Daniela Mussolini Llorca Sanchez Andrei (foto acima), diretora para assuntos regulatórios institucionais da Central de Recebíveis (CERC), também percebeu a sofisticação das perguntas dos empresários, com mais substância e qualidade.

Atualmente, a CERC tem contrato assinado com 80 Empresas Simples de Crédito, das quais 60 já estão operando com a registradora. “É muito importante ter clareza sobre a natureza do negócio, entender os limites de atuação e as obrigações. E nesse sentido, o SINFAC-SP tem sido fundamental para proporcionar instrução sobre a ESCs”, ressaltou.

Para consultora Sueli Simoneli (foto acima), sócia-fundadora da Sueli Simoneli Consultoria e Treinamento, especialista em treinamento na área comercial com mais de 30 anos de experiência, deu informações preciosas aos empresários sobre as melhores formas de vender a Empresa Simples de Crédito.

“Quem vende a ESC tem um ganho melhor, pois tem mais produtos a oferecer. Ela é mais desburocratizada. Para se dar bem comercialmente, o empreendedor precisa entrar o quanto antes neste segmento, porque a legislação está facilitando. Deve ainda acompanhar o mercado e as tendências, além de conhecer questões ligadas à estruturação, concentrando o máximo possível de informações. Este é um universo que está abrindo novas oportunidades”, observou.

Coordenadora de produtos PJ da Boa Vista SCPC, Gabriela Peres da Silva (foto ao lado) explicou como funciona a aplicação de produtos para análise de crédito neste novo mercado.

“É importante analisar cada um dos dados disponíveis. Como muitos empresários já estão acostumados a trabalhar com crédito, tornam mais ágeis a tomada a decisão, inclusive na hora de medir o risco”, explicou.

O executivo da Boa Vista contou que a empresa já opera com algumas ESCs, que buscaram apoio por conta da parceria existente com o SINFAC-SP. “A partir do ano que vem vamos começar a analisar a possibilidade de produtos segmentados para ESC, como já fazemos com as factorings, que têm uma central de risco exclusiva”, detalhou.

Parceiro do SINFAC-SP, o empresário Ricardo Barros Mendes, da RBM Software, falou aos empresários sobre sua plataforma voltada para a ESC e explicou a operacionalidade do sistema, o que despertou o interesse dos participantes.

Networking

Chamou a atenção nesse curso intensivo a presença de empresários de localidades distantes, como Fortaleza (CE) e Cuiabá (MT), mas de cidades próximas, como Campinas e Casa Branca, ambas no interior de São Paulo.

Proprietário da Garra Crédito Profissional, primeira ESC fundada em São José dos Campos e no Vale do Paraíba, Fábio Biela (ao lado) veio à Capital buscar mais conhecimento e experiência, visto que sua Empresa Simples de Crédito está no mercado há pouco menos de um mês.

“Nesse curto espaço de tempo já fechamos um contrato e temos mais seis clientes sendo prospectados. O curso foi muito proveitoso, inclusive pelo networking, visto que montamos um pequeno grupo de empresas para trocar as primeiras informações, por meio de um grupo de WhatsApp”, frisou.

Sócio-fundador da securitizadora Rentalize, de Cuiabá (MT), o diretor de relação com investidores Jules Ignácio Bortoli (ao lado, com Ricardo Barros Mendes, da RBM Software), veio a São Paulo para ampliar os horizontes da empresa visando outras frentes de negócio.

“Viemos buscar informações sobre legislação e tributação, ou seja, todo o aparato necessário para começar a empreender nesse setor. Valeu muito também pelo networking com professores e colegas, na sala, e durante o intervalo, quando conversamos e estreitamos o relacionamento”, afirmou o empreendedor, que se encantou com a tecnologia já disponível para este segmento.

Fonte: Reperkut

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