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Publicado em 18/02/2020

CONSULTOR RECOMENDA: NADA JUSTIFICA ADIAR O AUMENTO DA LUCRATIVIDADE

Factoring, securitizadora de crédito, ESC ou FIDC. Qualquer que seja a opção de uma empresa por alguma dessas modalidades de formatação, o importante é ter em mente a situação do mercado hoje, e não as eventualidades futuras.

Este parecer foi dado por Ernani Desbesel, ao realizar em 5 de fevereiro, na sede do Sindicato, mais uma edição do curso “Alternativas Empresariais – Análise Comparativa”, cuja proposta é, justamente, apontar possibilidades, porém, jamais as chamadas receitas de bolo, “pois sempre é tudo muito relativo nesta análise”, disse o experiente profissional.

Segundo ele, nem mesmo a iminência de uma reforma tributária justifica que se deixe para depois uma decisão capaz de aumentar a lucratividade do capital empenhando no negócio, até mesmo porque as mudanças no Brasil costumam ser demoradas e nem sempre se efetivam da forma esperada, como ele afirma ter ocorrido com as Empresas Simples de Crédito (ESC), “que além de pagar IOF, ficaram impedidas de se enquadrar no sistema tributário simplificado”, constatou.

Da mesma forma, Desbesel desaprova o receio de empresários que ainda relutam em abrir uma securitizadora de crédito pelo lucro presumido, mesmo havendo inúmeros entendimentos da Justiça nesta direção.

“Quem tem empresa para tocar, administra pensando no hoje. Se depois as coisas mudarem, você se adapta. O importante é fazer o melhor que você pode no presente, não se pode ficar esperando certas definições do amanhã”, sentenciou o professor.

Resolutos

A jugar pelo depoimento de empresários como Margareti Arantes, sócia-proprietária da paulistana Dom Fomento Comercial, o curso teve sua essência plenamente captada, pois deu a ela a fundamentação procurada para abrir uma securitizadora, possivelmente já em março.

“Como todo mundo, eu ainda tenho algumas dúvidas sobre a reforma tributária que vem aí, mas é vantagem trabalhar desde já pelo lucro presumido, pois haja o que houver, ainda teremos no mínimo 12 meses para operar nas condições atuais”, analisou.

Durante a concorrida aula de Ernani Desbesel, ela teve a oportunidade de tirar outra grande dúvida. “Sou sócia de uma empresa de holding, nós não temos capital de terceiros e também não somos alavancados. Eu queria saber se posso ser sócia debenturista numa proporção maior, mesmo com capital menor”, explicou Margareti, satisfeita por finalmente ter obtido resposta.

Já Thiago Martins Lara, da AV Capital, que no ano passado abriu uma das primeiras ESCs do mercado, revelou agora estar pensando em novos saltos.

Mesmo inclinado a manter a empresa simples de crédito, para aquelas operações que securitizadoras e FIDCs não podem abraçar, ele e seu sócio Rafael estão pensando seriamente em aderir também a estes dois outros modelos de operação.

Os muitos casos práticos apresentados pelo ministrante do curso fortaleceram algumas ideias que a dupla já vinha amadurecendo, dentre elas a de que não faria sentido abrir a securitizadora pelo lucro real, com base na tendência de pacificação atualmente existente a favor da adoção do lucro presumido nesta modalidade empresarial.

Fonte: Reperkut

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