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Publicado em 10/09/2019

Cerc recebe aporte de R$ 20 milhões e prepara câmara de liquidação (Valor Econômico)

A Central de Recebíveis (Cerc) obteve novo aporte, desta vez de R$ 20 milhões, que ajudará a bancar os planos de expansão para novas áreas de negócios. O dinheiro veio dos atuais sócios, do fundo de venture capital Parallax, que já participou de rodada anterior, e também de um novo investidor, cuja identidade não foi revelada. Os passos à frente incluem a criação de uma registradora de seguros e de uma câmara de liquidação, afirma Marcelo Maziero, sócio-fundador da Cerc.

A companhia foi criada por Maziero (ex-B3) e Fernando Fontes (ex-Banco Petra) e tem como investidores Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander; o economista Marcos Lisboa, do Insper; Gustavo Roxo, sócio do BTG Pactual; e José Bonchristiano, fundador da Tempo Participações, além do Parallax. Desde a fundação, foram investidos R$ 60 milhões na empresa.

A Cerc completou nesta semana um ano desde que obteve autorização do Banco Central (BC) para atuar como registradora de recebíveis que podem ser usados como garantia em operações de crédito. Segundo Maziero, a companhia já tem 150 clientes - entre bancos e fundos - para o registro de duplicatas. A operação processa 1 milhão de títulos por mês, um volume de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões.

No registro de cartões, mais recente, a Cerc processa os recebíveis de sete adquirentes e subadquirentes e negocia com outras 50 instituições de pagamentos.

A Cerc também começou a fazer o registro de CDBs e RDBs, um mercado estimado entre R$ 700 bilhões e R$ 1 trilhão.

Maziero conta que a Cerc já está fazendo registros de seguro-garantia, mas a atividade deve alcançar outro nível se for adiante o plano da Superintendência de Seguros Privados (Susep) de exigir que todas as apólices sejam registradas. Com isso em vista, a companhia planeja separar em nova empresa a área de registro de seguros.

Também está nos planos a criação de uma clearing para liquidação de diversos tipos de ativos, inclusive TED - o que, segundo Maziero, pode atrair o interesse de fintechs. "A câmara vai servir inicialmente a Cerc, mas poderá ser utilizada por mais gente", diz.

A clearing, que será lançada em 2020, terá governança separada e não está descartada a possibilidade de atrair um novo sócio.

Com esses passos, a Cerc intensifica a competição com a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e com a B3, que já atuam em operações de registro e liquidação.

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