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Publicado em 19/03/2019

APESAR DA TECNOLOGIA CRESCENTE, SETOR NÃO DEVE ABRIR MÃO DO ATENDIMENTO PERSONALIZADO

Embora o fomento comercial esteja passando por uma marcante evolução tecnológica, especialmente nas ferramentas de análise de crédito e de cobrança, as empresas não podem perder de vista aspectos que sempre marcaram a atividade – a flexibilização e a personalização do atendimento ao cliente.

“O empresário não pode perder de vista o grande trunfo do nosso setor, isto é, o atendimento cliente a cliente, operação a operação, características a características, sempre respeitando a realidade de cada um. É preciso ter cuidado, pois se eu simplesmente crio um processo tecnológico na factoring, ela pode se transformar em banco”, argumentou o professor e empresário Rogério Castelo Branco.

Esta foi a tônica do curso “Factoring para Iniciantes”, que o SINFAC-SP promoveu nos dias 13 e 14 de março, em sua sede.

Segundo o docente, nada impede que uma factoring atue como uma verdadeira uma fintech. “Mas essa mudança não pode ignorar o relacionamento direto com o cliente. Então, não pode faltar o olho no olho, a visita periódica”, salientou.

Sem considerar este aspecto, a concorrência atropela de maneira brutal. “A nossa concorrência hoje é a bancária, dos FIDCs, das securitizadoras, dos cartões de crédito, dos prestadores de serviços que trabalham com antecipação de recebíveis. Então, se você continuar sendo o dinossauro, está fadado a perder clientes, a não operar”, alertou Rogério.

De acordo com o especialista, a área comercial é hoje a mais sensível a essa necessidade. “Não é mais o crédito pelo crédito. Está tudo agregado ao crédito: a prestação de serviços, a rapidez da tomada de decisão, a saída do dinheiro, todos os serviços que justamente servem para personalizar esse atendimento”, analisou.

Opiniões

Há apenas cinco meses no setor e pela primeira vez em um dos treinamentos oferecidos pelo SINFAC-SP, a agente de fomento comercial Larissa Moreira Leite, da paulistana Nic Fomento Mercantil, tem buscado uma visão mais detalhada de processos que geralmente não consegue ter no dia a dia da empresa.

Hoje, boa parte do atendimento da Nic está concentrada em clientes da área industrial. “Neste curso me chamou a atenção a explicação sobre um sistema que puxa por e-mail/número de telefone toda a situação da empresa, dos sócios. Ajuda na análise, para ver se a empresa realmente está no endereço informado, ou se houve mudança, mostrando se há divergências”, contou.

Formado em direito e depois de 16 anos trabalhando no Bradesco, o agora empresário Lucas Rocha, juntamente com um sócio, está montando a FMB, factoring que atuará em Ribeirão Preto.

O mais novo empresário do setor destacou que os exemplos práticos apresentados durante o treinamento facilitaram muito o entendimento dos alunos, especialmente porque estão começando no negócio.

“O curso foi bem mais do que eu esperava. O professor foi bastante prático, deixando claras algumas dúvidas que eu tinha. É realmente um curso que, para quem está entrando no negócio, se encaixa perfeitamente”, ponderou.

Peça

No primeiro dia de treinamento foi encenada a peça teatral “Factoring: Mitos e Verdades”, com a Cia. Te-Ato de Teatro. A trama mostra, de forma bem-humorada, os apuros de um pequeno empresário antes de ser apresentado por um amigo ao fomento comercial, fato que muda completamente a sua trajetória.

Fonte: Reperkut

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