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O planejamento estratégico ajuda muito a alta direção da empresa a identificar ameaças, minimizando surpresas desagradáveis no macroambiente turbulento e imprevisível que vivemos constantemente.
É uma ferramenta muito importante e útil para orientar todos os tipos de organizações, sejam elas, grandes ou pequenas, que atuem em qualquer segmento de negócio ou complexidade operacional, auxiliando-as na gestão, para minimizar as oscilações existentes no mercado.
É complexo planejar o futuro mediante às limitações que temos, imaginando as movimentações comportamentais econômicas, políticas, tecnológicas, sociais, ecológicas, legais, geográficas, demográficas e, principalmente, competitivas, que se refletem em nosso macroambiente.
A alta gestão de uma empresa mantém a atenção na operação de seus negócios em dois momentos de tempo:
- no presente: decidindo a condução do empreendimento, acompanhando as movimentações e obrigações do seu cotidiano, realizando uma gestão diária destas operações.
- no futuro: planejando as posições do empreendimento em curto, médio e longo prazos; realizando uma gestão contínua para transformar o planejado em realidade; monitorando sua evolução e ajustando possíveis distorções, seguindo as regras científicas, componentes das metodologias.
Temos um macroambiente conhecido nos processos decisórios da gestão diária:
a) produtos e serviços da atualidade;
b) clientes do “portfólio” de hoje;
c) segmentos mercadológicos atualmente trabalhados;
d) preços dentro de uma estrutura atualizada;
e) custos de hoje mais os reajustes necessários;
f) capacidade de produção e a produtividade de hoje;
g) competidores da situação atual;
h) macroambiente político, econômico e social e a legislação da atualidade.
Infelizmente, nem todas as empresas possuem um banco de dados com todas as informações de seu macroambiente, dificultando imensamente a visão e gestão.
Em sua maioria, normalmente as empresas somente controlam as atuais variáveis, ou seja, as necessárias e imediatas para formar um conceito para um processo de tomada de decisões. Ou seja, nesta condição precisa-se de um “feedback” relativamente rápido.
Mas quando a empresa faz sua gestão, vislumbrando a tomada decisões contidas sobre o futuro desempenho da empresa, podemos afirmar que o banco de dados é vasto e contém uma visão ampla do seu macroambiente, com variáveis conhecidas hoje, que se transformam em importantes variáveis para a gestão do amanhã.
O planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências apresentadas pelas empresas, pois através desses aspectos o planejamento procura proporcionar à empresa uma situação de eficiência, eficácia e efetividade.
Ter um planejamento estratégico na empresa é muito importante para que o gestor tenha uma ampla visão de seu empreendimento, controlando fortemente o presente, buscando prever com mais precisão o futuro.
Marco Antonio Granado, empresário contábil, contador, palestrante, escritor de artigos empresariais, consultor empresarial nas áreas contábil, tributária, trabalhista e de gestão empresarial. Bacharel em contabilidade e direito, pós-graduado em direito tributário e processo tributário, mestrando em contabilidade, controladoria e finanças na FIPECAFI. É consultor contábil, tributário, trabalhista e previdenciário do SINFAC-SP (Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo), palestrante da ANFAC (Associação Nacional do Fomento Comercial) e membro da 5ª Seção Regional do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).
(Publicado em 05/05/20)