INFLAÇÃO, APERTO MONETÁRIO E EXPANSÃO DO FACTORING

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As recentes declarações da presidente Dilma Rousseff, demonstrando-se preocupada com o aparente recrudescimento da tendência inflacionária em nosso país, podem ser interpretadas no mínimo de duas maneiras: uma positiva e outra nem tanto.

O primeiro aspecto é a alentadora constatação de que a chefe do governo acompanha de perto o assunto e se posiciona de forma enfática sobre ele, pondo assim por terra especulações sobre uma preocupante indiferença que poderia estar insinuando ao manter relativo silêncio a respeito.  

Em segundo plano, porém, é inevitável dissociar a simples menção do tema a sinais de descontrole na política econômica, trazendo novamente à tona movimentos como o aperto monetário que o Banco Central já começou a promover.

Nada disso ocorre sem motivo, já que a previsão inflacionária do mercado para este ano já foi alterada nada menos do que sete vezes, estando agora no patamar dos 6,34%, ou seja, beirando a meta de 6,5% imaginada inicialmente pelo próprio BC.

A taxa de juros, por sua vez, índice que roubou a cena da inflação no campo das inquietações das empresas brasileiras nos últimos tempos, também não deixou por menos, ao evoluir de 11,75% para 12% ao ano após a última reunião do Copom.

Em termos práticos, a combinação desses indicadores aponta para consequências preocupantes que incluem aumento da inadimplência e redução no volume geral de crédito disponível no mercado, em especial no caso dos micro, pequenos e médios negócios.

Diante disso tudo, ninguém precisa de bola de cristal para perceber claramente que setores como o nosso também deverão sentir reflexos, porém no sentido contrário, o das oportunidades.

O fomento mercantil, afinal, tem sido pródigo em representar opção interessante para o mercado em momentos restritivos como os que agora se anunciam.

Por conta disso, novamente utilizo este espaço para lembrar a importância de nossas empresas estarem devidamente preparadas, utilizando a solidez obtida ao longo do tempo, bem como toda a capacidade de empreender e aprimorar suas ferramentas de trabalho, para continuar crescendo e, o que é mais importante, ocupar novos espaços.

O SINFAC-SP, de sua parte, continua atento para participar ativamente de todo esse processo, conforme tem percebido quem comparece aos seus cafés da manhã, cursos, seminários e demais encontros, onde a troca de informações e conhecimentos constitui aspecto fundamental num cenário como o de hoje, repleto de rápidas e profundas mudanças.

Luiz Carlos Casante

Presidente do SINFAC-SP

Maio 2011

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