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Publicado em 26/04/2018

AGILIDADE FIDELIZA MAIS QUE BOA TAXA

Essa foi uma das ideias defendidas ontem (25/04) pelo consultor Ernani Desbesel, ao ministrar no SINFAC-SP o curso “Competitividade, Rentabilidade e Segurança nos Negócios”.

Segundo o especialista, os ganhos de uma factoring, securitizadora ou FIDC não podem ser aviltados, pois devem remunerar corretamente o trabalho dessas empresas.

“Existem armas mais indicadas para se competir no mercado. Afinal, dificilmente alguém escolhe um restaurante apenas pelos preços do seu cardápio, mas sim porque também gosta do ambiente, do tratamento e da comida”, comparou.

Esse verdadeiro arsenal pró fidelização é encabeçado pelo relacionamento comercial, ou seja, ter sempre uma carteira de clientes ativa suficiente para sustentar os negócios com a devida margem de lucro.

Nesse cenário, ele apontou ainda o papel da agilidade, aspecto mais valorizado hoje em dia pelo cliente do que a própria taxa, “pois o tomador já não espera passivamente por três ou cinco horas até obter seu dinheiro”, observou.

Atender a tal pré-requisito pede a uma empresa de fomento que não seja burocrata, mas sim comerciante. “Ter processos é preciso, mas eles não podem atrasar a realização dos negócios”, ensinou o professor.

Ele frisou igualmente que, sob o pretexto de trazer segurança, certos atos burocráticos não atingem essa meta nem tornam a empresa mais competitiva.

“Existem plenas condições de liberar uma operação em meia hora, fazendo tudo que deve ser feito e usando a tecnologia como aliada”, contrapôs Desbesel, citando a importância de ferramentas desde softwares complexos até recursos simples como o Google Street View, para checar a localização de cedentes e sacados, ou até mesmo onde moram seus sócios.

Contudo, o principal gargalo detectado pelo profissional, com base nos seus onze anos de consultoria prestada a factorings, securitizadoras e FIDCs, está nas pré-checagens mal feitas, sobretudo as envolvendo a confirmação de pedidos. “Geralmente elas trazem pouca segurança, ao pecar pela falta de qualidade nas informações levantadas, e burocratizam excessivamente a operação”, sentenciou.

Sua sugestão diante desse quadro preocupante é que todas as empresas da área reexaminem os processos anteriores à liberação da operação, para que eles sejam corretos, tanto quantitativa quanto qualitativamente. “Afinal, quando se obtém competitividade, normalmente rentabilidade e segurança vêm atrás”, concluiu Desbesel.

Equipes treinadas

Presentes em grande número na plateia, os empresários pareciam unânimes em reconhecer que apenas um time realmente de ponta na operação diária permite alcançar os padrões de excelência tão necessários para o sucesso.

Foi o caso, por exemplo, de Luciane Lorenzetti, sócia da Projeção, de São Bernardo do Campo. “Estou achando ótimo esse treinamento, ele abre muito a nossa visão sobre a competitividade. Como disse o professor, tem muito dinheiro no mercado, então precisamos preparar bem a equipe para sermos melhores que os outros e, dessa maneira, conseguir crescer”, acrescentou.

Marco Flávio Braga, sócio da securitizadora Dover, de Campinas, concorda plenamente que competitividade no setor é o tema mais atual possível a ser abordado.

Em sua opinião, a prestação de bons serviços ao cliente continua sendo a melhor forma de fidelizá-lo, oferecendo rapidez e passando a maior segurança possível.

Conciliar agilidade e segurança, por sua vez, ele considera ser o maior desafio enfrentado, pois velocidade e risco oscilam de forma diretamente proporcional. “Isso exige uma análise minuciosa caso a caso, para evitar que se incida em graves erros”, arrematou.

Fonte: Reperkut

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