NOSSA PERCEPÇÃO COM RELAÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO ESTÁ MUDANDO

A sociedade brasileira, de uns tempos para cá, parece estar mais preocupada com os assuntos políticos que a cercam, em especial após o impeachment, e isso é muito importante para o nosso crescimento.

E a percepção com relação ao combate à lavagem de dinheiro igualmente parece mudar, principalmente quando observamos os dados relativos ao tema, que têm o poder de afastar os mais céticos, que ainda acreditam na eterna impunidade.

A Operação Lava-Jato, por exemplo, iniciada em março de 2014, ou seja, ainda não tem três anos completos e já conta com 120 condenações efetivas, tudo em face da atuação célere de todos os agentes envolvidos, seja o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, a Polícia Federal, o Ministério Publico Federal e o Poder Judiciário.

Em resultado efetivo financeiro já temos R$ 756,9 milhões, objeto de repatriação, e outros R$ 3,2 bilhões em bens apreendidos, fora os acordos de leniência e o pedido de indenização no valor de R$ 38,1 bilhões. (fonte: http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1).

Aliás, atualmente encontram-se presas 22 pessoas, até recentemente tidas como as mais “poderosas” no país, algumas já com condenação.

Ou será que poderíamos acreditar, lá em março de 2014, que Eduardo Cunha (deputado), Delcídio do Amaral (preso no exercício do mandato de Senador da República), Marcelo Odebrecht, André Vargas, Vaccari Neto, dentre tantos nomes, seriam presos? E alguns ainda estão...

Pois bem, e o nosso setor?

Lamentavelmente, o nosso setor, assim como outros, ainda é usado pelos lavadores de dinheiro (que atuam da mesma forma que os golpistas), mas a percepção dos empresários tem mudado.

Com efeito, a compreensão sobre a necessidade de ferramentas e políticas de crédito, a implementação da regra do “conheça o seu cliente” e o efeito dos treinamentos têm dado resultado efetivo na produção das empresas.

As regras têm sido aplicadas, em especial a que determina a implementação de ferramentas para mitigar o interesse empresarial (operação e lucro), versus a possibilidade da operação encobrir um evento de lavagem de dinheiro.

Isso porque, nas palavras do próprio Dr. Gustavo Rodrigues, para estarmos aptos a prevenir a lavagem de dinheiro só existe um segredo: treinar, treinar e treinar!

Justamente por isso que o SINFAC-SP tem investido pesadamente em treinamentos para este setor, ofertados gratuitamente aos seus associados.

E não é só: em caso de dúvidas com relação à política de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, prestação de informações ou qualquer outro tema, inclusive contábil, jurídico e criminal, o SINFAC-SP está ao inteiro dispor do associado.

Alexandre Fuchs das Neves é advogado e consultor jurídico do SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo.

Texto publicado em 14/02/2017

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